Influência do clima no preço é um tema central para qualquer produtor que dependa da previsibilidade da safra para fechar contas e planejar investimentos. Segundo Aldo Vendramin, seca prolongada ou excesso de chuva não afetam apenas o volume colhido, mas mexem diretamente com a formação de preços nos mercados interno e externo, alterando margens, fluxo de caixa e a própria viabilidade de muitos negócios rurais. Entender essa dinâmica deixa de ser opção e passa a ser questão de sobrevivência.
Na prática, clima e preço caminham lado a lado porque o mercado reage a expectativas de falta ou abundância. Sempre que há risco de quebra de safra em grandes regiões produtoras, compradores e tradings recalculam cenários, revisam contratos e ajustam prêmios. Leia mais e entenda:

Influência do clima no preço: oferta, risco e percepção de mercado
A Influência do clima no preço começa pela lógica simples de oferta e demanda, mas vai além disso. De acordo com o senhor Aldo Vendramin, quando previsões indicam seca severa ou chuvas em excesso em regiões estratégicas, o mercado não espera o resultado final no campo para reagir. As cotações futuras passam a incorporar esse risco, gerando movimentos de alta ou de volatilidade antes mesmo da colheita efetiva. Assim, o clima atua como um gatilho psicológico e financeiro ao mesmo tempo.
Além disso, a percepção de risco é diferente para cada cultura e para cada momento da safra. Um período de seca na fase de plantio não tem o mesmo impacto que na fase de enchimento de grãos ou formação de frutos. Da mesma forma, chuvas intensas na colheita podem provocar perdas de qualidade, elevando descontos na classificação e reduzindo o preço recebido pelo produtor.
Efeitos da seca sobre a safra
No caso da seca, a Influência do clima no preço tende a aparecer primeiro como preocupação com a redução de produtividade. À medida que a umidade do solo cai, o potencial produtivo diminui e as projeções oficiais de safra começam a ser revisadas. Isso costuma gerar movimentos de alta nas cotações, especialmente quando o déficit hídrico atinge vários países ou estados ao mesmo tempo. Para o produtor, esse cenário pode representar, ao mesmo tempo, perda de volume e oportunidade de preços melhores.
Conforme expõe Aldo Vendramin, o desafio é que a seca não impacta todos de forma homogênea. Propriedades com manejo de solo adequado, maior teor de matéria orgânica e sistemas de irrigação estruturados conseguem enfrentar melhor o estresse hídrico, preservando parte do potencial produtivo. Já áreas mais vulneráveis sofrem quebras mais intensas. A Influência do clima no preço evidencia também a diferença entre quem investiu em resiliência e quem permanece exposto a oscilações extremas.
Influência do clima no preço quando o problema é o excesso de chuva
Quando o problema é o excesso de chuva, a influência do clima no preço segue lógica semelhante, mas com nuances próprias. Como alude Aldo Vendramin, chuvas intensas e persistentes podem atrasar plantio e inviabilizar colheitas no momento ideal. Isso aumenta o risco de perda de grãos por germinação na espiga, deterioração de qualidade e impossibilidade de acesso às áreas com máquinas, o que se traduz em menor oferta de produto padrão de mercado e maior disputa por lotes bem conservados.
Além da fase de colheita, o excesso de umidade favorece doenças fúngicas e problemas sanitários em diversas culturas, elevando custos com defensivos e reduzindo a produtividade efetiva. Em muitos casos, o mercado passa a diferenciar com mais força os preços entre produtos de alta e baixa qualidade, punindo quem não conseguiu manter padrões mínimos. Nesses momentos, a Influência do clima no preço se manifesta em prêmios maiores para lotes bem armazenados, secos e padronizados.
Usar a Influência do clima no preço a favor da gestão
Em última análise, reconhecer a Influência do clima no preço é o primeiro passo para transformar o clima de inimigo imprevisível em variável monitorada e, em certa medida, administrada. Assim como indica Aldo Vendramin, o produtor que acompanha previsões, relatórios de safra, cenários de oferta global e tendências de consumo consegue decidir melhor sobre momentos de travar preço, escalonar vendas e diversificar mercados, reduzindo a exposição a choques climaticos repentinos.
Autor: Mapito Brynne

