A consolidação da agenda ESG nos projetos de engenharia exige mais do que boas intenções e políticas internas: ela depende diretamente do engajamento dos stakeholders. De acordo com Ricardo Chimirri Candia, colaboradores, fornecedores, clientes e comunidades impactadas precisam participar ativamente do processo de transformação sustentável. A sustentabilidade torna-se, assim, uma construção coletiva, que reflete os valores e compromissos de toda a cadeia produtiva.
Integrar os princípios ambientais, sociais e de governança nos projetos é um desafio que exige alinhamento, diálogo e responsabilidade compartilhada. Esse engajamento também amplia a competitividade dos projetos, favorece a reputação institucional e atrai investimentos com foco socioambiental. Explore mais sobre este tema a seguir:
O papel dos colaboradores na execução da agenda ESG em projetos de engenharia
Os colaboradores são os primeiros agentes da mudança dentro das organizações. Ao serem capacitados e envolvidos nas metas ESG, eles passam a atuar com mais consciência ambiental, ética e social. Segundo o engenheiro Ricardo Chimirri Candia, treinamentos, comunicação transparente e reconhecimento de boas práticas são essenciais para mobilizar as equipes em torno de objetivos sustentáveis.
Ademais, é fundamental incluir os trabalhadores no processo de planejamento e tomada de decisão. A escuta ativa e a valorização da experiência prática ajudam a identificar riscos socioambientais ainda não mapeados, promovendo soluções mais eficazes. Essa cultura participativa gera pertencimento, fortalece o engajamento e impulsiona melhorias contínuas na gestão dos projetos de engenharia. Como resultado, as equipes se tornam mais comprometidas com os objetivos ESG e com a qualidade das entregas.
Fornecedores e parceiros como agentes de sustentabilidade
A cadeia de suprimentos desempenha papel estratégico na implementação de práticas ESG. Exigir critérios ambientais e sociais nos contratos, incentivar certificações e priorizar fornecedores locais e responsáveis são formas de ampliar o impacto positivo dos projetos. Conforme informa Ricardo Chimirri Candia, engenheiro concursado desde 1990, essa atuação precisa ser proativa e pautada em compromissos claros com a sustentabilidade. Essa postura também contribui para mitigar riscos reputacionais.

É importante também criar canais de apoio e desenvolvimento para os parceiros, especialmente em projetos de grande escala. Programas de qualificação, incentivo à inovação e cooperação técnica contribuem para alinhar todos os elos da cadeia ao mesmo padrão ESG. Com isso, os resultados extrapolam os limites da obra e promovem transformações reais nos territórios onde os empreendimentos se inserem. Essas iniciativas fortalecem o relacionamento com os fornecedores e ampliam o impacto social positivo.
Clientes e comunidades: transparência e corresponsabilidade
Clientes e comunidades impactadas precisam ser considerados como stakeholders centrais nos projetos com diretrizes ESG. Transparência nas ações, acesso à informação e abertura para o diálogo são práticas que aumentam a confiança e reduzem resistências. Como alude Ricardo Chimirri Candia, incluir esses grupos desde o início do planejamento é essencial para promover soluções mais justas e sustentáveis. Essa inclusão fortalece o senso de pertencimento e gera impactos positivos duradouros para todos os envolvidos.
O engajamento comunitário também contribui para a identificação de impactos socioambientais e a construção de medidas mitigadoras adequadas. Já os clientes, ao perceberem valor na sustentabilidade, tornam-se aliados na consolidação de boas práticas e na exigência de padrões mais elevados. Essa corresponsabilidade é o que consolida a agenda ESG como um diferencial competitivo no setor da engenharia. Quando bem conduzido, esse diálogo fortalece a legitimidade dos projetos e reduz conflitos.
Em suma, o fortalecimento da agenda ESG em projetos de engenharia depende da participação efetiva de todos os stakeholders envolvidos. Engajar colaboradores, fornecedores, clientes e comunidades significa construir uma rede colaborativa orientada pela ética, responsabilidade e inovação sustentável. Para Ricardo Chimirri Candia, engenheiro há 40 anos, a sustentabilidade não se alcança de forma isolada, mas por meio de alianças estratégicas e diálogo permanente.
Autor: Mapito Brynne